O classicismo, como movimento artístico, cientifico e literário, o que aqui interessa, floresceu na Europa no século XIV ao XVI, valorizando os temas em torno do homem (o humanismo) e a busca de conhecimento e inspiração nas obras da antiguidade clássica.
O movimento teve inicio na Itália, sendo Petrarca, Dante e Boccaccio os seus maiores vultos literários precursores. Francesco Petrarca, em O cancioneiro, glorifica o amor na sua poesia lírica e fixa a forma do soneto; Dante Alighieri faz a síntese da alma medieval com o espirito novo em A distancia Comédia; Giovanni Boccaccio, no Decameron, faz a critica da sociedade do seu tempo.
O Cancioneiro Geral, publicado por Garcia de Resende em 1516, e referido no tópico supra, é o elo entre o século XV – o século da introdução do humanismo em Portugal, e o século XVI- o século ainda do humanismo, mas por excelência do classicismo. No Cancioneiro estão representados mais de duzentos poetas, sendo o Cancioneiro o repositor da maior parte da produção poética portuguesa que está entre o fim do período literário medieval e o inicio do período clássico, entre eles o próprio Garcia de Resende com as famosas Trova á Morte de Inês de castro, Gil Vicente e Sá de Miranda.
Características
busca do homem universal – passaram o mundo, o homem e a vida a serem vistos sob o prisma da razão. O homem renascentista procurou entender a harmonia do universo e suas noções de Beleza, Bem e Verdade, sempre baseando seus conceitos no equilíbrio entre a razão e a emoção. Estavam longe de aceitar a "arte pela arte", ao modo parnasiano do século XIX, mas apresentavam um alto objetivo ético: o do aperfeiçoamento do homem na contemplação das paixões humanas postas em arte - a catarse grega.
valores greco-latinos – os renascentistas adotaram a mitologia pagã, própria dos antigos, recorrendo a entidades mitológicas para pedir inspiração, simbolizar emoções e exemplificar comportamentos. Consideravam que os antigos haviam atingido a perfeição formal, desejando os artistas da Renascença reproduzi-la e perpetuá-la.
busca do homem universal – passaram o mundo, o homem e a vida a serem vistos sob o prisma da razão. O homem renascentista procurou entender a harmonia do universo e suas noções de Beleza, Bem e Verdade, sempre baseando seus conceitos no equilíbrio entre a razão e a emoção.
Estavam longe de aceitar a "arte pela arte", ao modo parnasiano do século XIX, mas apresentavam um alto objetivo ético: o do aperfeiçoamento do homem na contemplação das paixões humanas postas em arte - a catarse grega.
valores greco-latinos – os renascentistas adotaram a mitologia pagã, própria dos antigos, recorrendo a entidades mitológicas para pedir inspiração, simbolizar emoções e exemplificar comportamentos. Consideravam que os antigos haviam atingido a perfeição formal, desejando os artistas da Renascença reproduzi-la e perpetuá-la.
novas medidas e formatos – surgiram novas formas de composição, como o soneto, o verso decassílabo e a oitava rima, que foram introduzidas em Portugal por Sá de Miranda.
consciência da Nação – no Renascimento português, além da consciência do homem como um ser universal, surgiu uma forte consciência de Nação, devido às grandes navegações, que transformaram o povo em heróico.
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