quinta-feira, 1 de agosto de 2013

O PARNASIANISMO


A poesia parnasiana preocupa-se com a forma e a objetividade, com seus sonetos alexandrinos perfeitos.Olavo Bilac, Raimundo Correia e Alberto de Oliveira formam a trindade parnasiana. O parnasianismo é a manifestação poética do Realismo, dizem alguns estudiosos da literatura brasileira, embora ideologicamente não mantenha todos os pontos de contato com os romancistas realistas e naturalistas. Seus poetas estavam à margem das grandes transformações do final do século XIX e início do século XX.
Culto à forma: A nova estética se manifesta a partir do final da década de 1870, prolongando-se até a Semana de Arte Moderna. Em alguns casos chegou a ultrapassar o ano de 1922 (não considerando, é claro, o neoparnasianismo). Objetividade temática e culta da forma: eis a receita. A forma fixa representada pelos sonetos; a métrica dos versos alexandrinos perfeitos; a rima rica, rara e perfeita. Isto tudo como negação da poesia romântica dos versos livres e brancos. Em suma, é o endeusamento da forma.

O lema central do parnasianismo (1882 - 1893) era “arte pela arte” e surgiu como um movimento para rebater o excesso de sentimentalismo trazido pelo Romantismo. Os parnasianos valorizavam a arte como meio de busca da universalidade. Esse estilo literário recebeu este nome devido ao monte Parnaso, da Grécia Antiga, consagrado pelo deus da poesia, da medicina, das artes e dos rebanhos, Apolo.

Esse estilo literário buscava uma aproximação entre a literatura e as artes plásticas; tinha apreço pelas métricas, geralmente caracterizadas por versos decassílabos; apresentava cunho descritivo, temas clássicos, objetividade, impessoalidade e temas universais, como poesia, vaidade e beleza.

O parnasianismo aconteceu no Brasil em paralelo com o realismo e o naturalismo. A primeira publicação nesse estilo aconteceu em 1882, com Teófilo Dias, autor da obra Fanfarras. No Brasil, três grandes autores destacam-se: Olavo Bilac (“o príncipe dos poetas”), Raimundo Correia e Alberto de Oliveira.

O CLASSICISMO

O classicismo, como movimento artístico, cientifico e literário, o que aqui interessa, floresceu na Europa no século XIV ao XVI, valorizando os temas em torno do homem (o humanismo) e a busca de conhecimento e inspiração nas obras da antiguidade clássica.
O movimento teve inicio na Itália, sendo Petrarca, Dante e Boccaccio os seus maiores vultos literários precursores. Francesco Petrarca, em O cancioneiro, glorifica o amor na sua poesia lírica e fixa a forma do soneto; Dante Alighieri faz a síntese da alma medieval com o espirito novo em A distancia Comédia; Giovanni Boccaccio, no Decameron, faz a critica da sociedade do seu tempo.
O Cancioneiro Geral, publicado por Garcia de Resende em 1516, e referido no tópico supra, é o elo entre o século XV – o século da introdução do humanismo em Portugal, e o século XVI- o século ainda do humanismo, mas por excelência do classicismo. No Cancioneiro estão representados mais de duzentos poetas, sendo o Cancioneiro o repositor da maior parte da produção poética portuguesa que está entre o fim do período literário medieval e o inicio do período clássico, entre eles o próprio Garcia de Resende com as famosas Trova á Morte de Inês de castro, Gil Vicente e Sá de Miranda.

Características

busca do homem universal – passaram o mundo, o homem e a vida a serem vistos sob o prisma da razão. O homem renascentista procurou entender a harmonia do universo e suas noções de Beleza, Bem e Verdade, sempre baseando seus conceitos no equilíbrio entre a razão e a emoção. Estavam longe de aceitar a "arte pela arte", ao modo parnasiano do século XIX, mas apresentavam um alto objetivo ético: o do aperfeiçoamento do homem na contemplação das paixões humanas postas em arte - a catarse grega.

valores greco-latinos – os renascentistas adotaram a mitologia pagã, própria dos antigos, recorrendo a entidades mitológicas para pedir inspiração, simbolizar emoções e exemplificar comportamentos. Consideravam que os antigos haviam atingido a perfeição formal, desejando os artistas da Renascença reproduzi-la e perpetuá-la.

busca do homem universal – passaram o mundo, o homem e a vida a serem vistos sob o prisma da razão. O homem renascentista procurou entender a harmonia do universo e suas noções de Beleza, Bem e Verdade, sempre baseando seus conceitos no equilíbrio entre a razão e a emoção.
Estavam longe de aceitar a "arte pela arte", ao modo parnasiano do século XIX, mas apresentavam um alto objetivo ético: o do aperfeiçoamento do homem na contemplação das paixões humanas postas em arte - a catarse grega.

valores greco-latinos – os renascentistas adotaram a mitologia pagã, própria dos antigos, recorrendo a entidades mitológicas para pedir inspiração, simbolizar emoções e exemplificar comportamentos. Consideravam que os antigos haviam atingido a perfeição formal, desejando os artistas da Renascença reproduzi-la e perpetuá-la.

novas medidas e formatos – surgiram novas formas de composição, como o soneto, o verso decassílabo e a oitava rima, que foram introduzidas em Portugal por Sá de Miranda.

consciência da Nação – no Renascimento português, além da consciência do homem como um ser universal, surgiu uma forte consciência de Nação, devido às grandes navegações, que transformaram o povo em heróico.

INTRODUÇÃO A LITERATURA



Linguagem: Qualquer forma de comunicação

Cultura: Qualquer forma de realização humana.

Arte: Criação, expressão pessoal da realidade ou fantasia.

Literatura: Arte das palavras

Denotação X Conotação
Cultura e Arte

O que diferencia fundamentalmente os seres humanos dos outros seres que há na natureza é a sua capacidade de criar cultura. Ao nascer, o homem já se torna parte de uma historia, tem um passado, é herdeiro de um saber.

Ele não começa do “zero”; ao contrario beneficia-se de tudo que já foi criado pelas gerações anteriores e, a partir daí, desenvolve sua vida.


Dentre as criações culturais do homem, há uma que está presente em qualquer grupo socialmente organizado: A arte seja em uma ou varias manifestações.


A arte tem sido usada como um dos principais meios de expressão dos sentimentos, crenças, valores e emoções dos seres humanos, mas tudo isso não se realizaria se não fosse a linguagem. Devemos entendê-la como o meio para que a cultura e os novos pensamentos como um todo sejam divulgados.


Linguagem Literária
Uso de metáforas especial
Linguagem de ficção
Muitas vezes, a mensagem está nas “entrelinhas”.
O objetivo é externar sentimentos, criar situações.


Linguagem não-literária
Seres e fatos reais
As metáforas não são usadas
Textos objetivos é informação.



Funções de linguagem funções = objetivos
A linguagem possui varias funções, isto é, vários objetivos. Quando a usamos, temos a intenção de mencionar, convencer, explicar algo, etc.


1. Função emotiva – Emissor expõe sua opinião, seus sentimentos. Normalmente o texto está em 1ª. Pessoa.


2. Função conativa ou apelativa – O objetivo é convencer o receptor para que ele mude de opinião, compre algo, vote em alguém, vá a algum lugar etc.


3. Função referencial ou informativa – Tem como base o contexto, o assunto. O objetivo é apenas dar informação.


4. Função poética – A língua vem apresentada de maneira especial. A conotação e as figuras de linguagem são usadas para passar uma mensagem.


5. Função fática – É a tentativa de se estabelecer contato, iniciar ou continuar uma comunicação.


6. Função metalingüística - A língua explica a si mesmo. Essa função se vê clara no dicionário ou na gramática, onde o idioma é usado parar tirar duvidas, esclarecer fatos sobre ele mesmo.


                                                                  LINGUAGEM


Versos são uma sucessão de sílabas ou fonemas formando uma unidade rítmica e melódica que corresponde, normalmente, a uma linha do poema.

Estrofe é um agrupamento de versos.

Métrica é a medida dos versos.

Ritmo na poesia se dá pela alternância de sílabas acentuadas e não acentuadas, ou seja, sílabas que apresentam maior ou menor intensidade em sua enunciação.

Rima é um recurso mundial baseado na semelhança sonora das palavras no final do verso e, as vezes , no interior dos versos.

Aliteração é a repetição de sons consonantais idênticos ou aproximado.

Assonância é a repetição de sons vocálicos idênticos ou aproximados.

Paranomásia é o emprego de palavras de grafia ou sons aproximados, mas de sentidos diferente.

Paralelismo é a repetição de ideias e palavras que se correspondem quanto ao sentido.